sexta-feira, 17 de abril de 2009

Razões para construir a maior campanha para um Congresso da UNE

Escrito por Fernando Borgonovi, jornalista e diretor de Comunicação da UJS

Somos herdeiros de um legado de 25 anos contínuos de atuação no movimento universitário. Nosso compromisso é com essa história.


A militância da UJS terminou 2008 e iniciou 2009 sob o signo de uma batalha política de grande importância, certamente a maior deste ano: o 51º Congresso da União Nacional dos Estudantes. Em consonância com tal responsabilidade, a direção nacional lançou o desafio de somarmos esforços para construir o maior processo de mobilização já visto nesses 25 anos de atuação de nossa entidade no movimento estudantil universitário.

Ambicioso, tal objetivo está longe de ser um fetiche ou compor uma fraseologia para emular a militância. É preciso inscrevermos a batalha da vez dentro do contexto político do país e dos objetivos colocados à UJS desde nosso 14º Congresso.

Na ocasião, levantamos o lema "Se o presente é de luta, o futuro nos pertence" para demonstrar que, no limite, a intervenção na realidade de hoje é que pode garantir a aproximação de nosso objetivo estratégico - a construção da sociedade socialista. Ao entender o processo político e as condições de acúmulo de forças atuais, elegemos a disputa de rumos do nosso país, que acontecerá em 2010, como o momento político principal do qual participará toda uma geração de jovens socialistas.

Momento rico da vida militante
Pois é nesse contexto mais alargado que deve ser analisada a construção da campanha da UNE. No fundo, a pergunta é: qual contribuição cada um de nós pode dar, a partir da luta cotidiana, para que nossa entidade possa de fato influir nos rumos do país?

A possibilidade de visitar cada sala de aula e discutir os problemas da universidade, da educação e do país deve ser vista como a ocasião para o exercício daquilo que indica a tradição do movimento revolucionário de fazer política: ligar a luta específica, cotidiana, com a pauta geral de transformação da sociedade.

Munidos dessa certeza, devemos ter a obsessão de construir uma mobilização que dialogue com os milhões de estudantes universitários do país, que seja capaz de eleger e levar a maior e mais politizada delegação ao Congresso a UNE. Assim, manteremos a entidade histórica, num momento político sem precendentes, sob condução da linha mais consequente que, hoje, é representada pela UJS e as forças aliadas.


Filiar, filiar e filiar

Ao mesmo tempo, é nosso desafio filiar um amplo contingente desses estudantes à nossa organização. A UJS que sinalizamos construir em nosso 14º Congresso - de sua terceira fase, a de consolidação - ainda está longe de ser plenamente materializada.

Chegar ao patamar de uma entidade de milhões de jovens, distribuída em diversas frentes de atuação e enraizada em milhares de núcleos é, por certo, tarefa de longo fôlego, que não se esgotará numa palavra de ordem nem depende só da vontade dos militantes.

Mas é preciso dar consequência a esse projeto. Portanto, nada mais apropriado do que um processo de mobilização que passará por milhões de estudantes para dar impulso. O desafio é filiar, ao longo da maior campanha de nossa história para um Congresso, milhares de universitários à UJS.


Compromisso de gerações

Somos herdeiros de um legado de 25 anos contínuos de atuação no movimento universitário, sendo quase vinte deles à frente da UNE. Antes de merecermos os "louros da vitória", temos um compromisso com gerações passadas, presentes e futuras de jovens socialistas. Hoje, esse compromisso se expressa na construção da maior campanha já vista para um Congresso da UNE.

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