terça-feira, 10 de março de 2009

PC do B e UJS, juntos na luta pelo Dia da Mulher

Após vários anos sem ter uma grande mobilização contando com movimentos sociais, sincidicatos e partidos, aconteceu dia 7 de março uma mobilização com mais de 150 pessoas para exaltar esse dia que revela a luta da mulher que diariamente ainda sofre vários tipos de abusos e preconceitos. Nesse dia, a militância da UJS e PCdoB estiveram presentes reafirmando a defesa desta bandeira.
A UJS e o PC do B foram um dos apoiadores do evento colaborando na estrutura e organização da mobilização, mostrando-se como, instituições atuantes e combativas na sociedade, buscando sempre a melhoria das condições de vida do povo, levantando bandeiras de ação e apoiando lutas que só trazem uma nova visão de mudança e esperança para aqueles que pensam que outra sociedade é possível.
Além da militância vermelha, estiveram presentes a RECID, Consulta Popular, DCE-UFMS, FETEMS, CUT, MMC, ASSEMBLÉIA POPULAR, CIMI, CPT, MANDATO THAIS HELENA, IBISS, CMS, MANDATO AMARILDO CRUZ, SINDJUS, MST, CONLUTAS, CNTE, MARCHA MUNDIAL DAS MULHERES, SINDICATO DOS FERROVIÁRIOS, Conlutas, COLETIVO DE MULHERES NEGRAS e ECONOMIA POPULAR.

Por Robson Souza – Coletivo Universitário


Segue na íntegra o documento da Frente de Jovens Mulheres da UJS

Todos ao 8 de Março!
No dia 8 de março comemoramos o Dia Internacional da Mulher. Dia de muita festa; dia de muita luta!
A opressão das mulheres conhece diversas formas que nos são apresentadas todos os dias. É uma prática com forte base cultural que tem seu início com divisão da sociedade em classes; por ser tão antiga, é vista com naturalidade e é amplamente aceita na sociedade. Somente com a superação das classes sociais poremos fim à exploração de gênero e jamais poderemos falar em socialismo pleno sem a derrota das concepções machistas reacionárias.
E apesar da superação total do machismo só ser possível com a extinção da propriedade privada, é possível conquistarmos avanços pontuais significativos mesmo nos marcos do capitalismo. Assim como na luta geral dos trabalhadores, as mulheres se engajaram e alteraram o curso da história: como o direito ao trabalho remunerado e não-doméstico, ao voto, ao divórcio, a freqüentar universidades, à contracepção entre outros. Nenhum deles veio de graça, ao contrário, foram todos fruto de muita mobilização ao longo dos anos, custou a vida de inúmeras mulheres. E hoje, apesar da mentira dos discursos burgueses, as mulheres estão muito longe ainda de encontrarem igualdade. Mesmo depois de tanta luta, ocupam ainda espaços de menor prestígio na sociedade, seja no trabalho, na política, na academia etc. São ainda vítimas de violências e preconceitos.
Isto exige de nós (mulheres e homens de consciência avançada) alto patamar de politização e combatividade no Dia Internacional da Mulher, para conscientizar mais e mais o povo brasileiro da necessidade de combater o machismo e de derrubar este regime cruel de exploração dos trabalhadores.
Por isso, neste 8 de março, não deixaremos de denunciar as mazelas da gravíssima crise econômica internacional ocasionada pela irracionalidade do capital, e vamos às ruas dizer que nós, mulheres, não vamos pagar por essa crise!
Além de denunciar veementemente a crise, não devemos em hipótese nenhuma deixar de pautar a questão da legalização do aborto, última barreira (do ponto de vista da legislação) à emancipação da mulher no Brasil e cuja criminalização só gera mortes, infecções e traumas em nossas jovens mulheres.
Por isso, nós, jovens socialistas em todo o Brasil, devemos nos engajar decididamente nas atividades comemorativas do 8 de Março em cada estado / região, fortalecendo o campo progressista, não-sexista, emancipacionista, ao lado de nossa entidade amiga, a União Brasileira de Mulheres – UBM, mas com a cara própria e a irreverência que são marcas da nossa juventude e da UJS.
Vamos todos ao 8 de Março!

Mariana R. Venturini – Direção Nacional da UJS – Frente de Jovens Mulheres
Paula Falbo - Direção Nacional da UJS – Frente de Jovens Mulheres

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