quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Líderes estudantis não aceitam mudança na lei do passe

Ítalo Zikemura


Qualquer medida que reduza a gratuidade de passagem no transporte coletivo para estudantes terá a oposição dos líderes do movimento estudantil, avisa o coordenador do DCE (Diretório Central dos Estudantes) da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), Arthur D’ámico.
O DCE é totalmente contrário a essa proposta, afirma. “É uma conquista dos estudantes do começo da década de 90, e [a restrição seria] um retrocesso, já que todas as entidades estudantis querem ter esse modelo de passe do estudante de Campo Grande, onde o passe estudantil é integral. Essa proposta de renda familiar até pode ser um dos dados para ser usado de critério no caso em que o estudante esteja utilizando mal o passe. Mas todos têm o direito do passe integral. É um direito”, diz D’ámico.

No seu entender, a má utilização do benefício, como o grande número de faltas, abandono escolar, são pontos que podem ser discutidos e implementados, mas a gratuidade completa seria irrevogável.

Para o presidente do DCE da Uniderp, Junior Koh,l a proposta é um absurdo. “Nós, do movimento estudantil, não deixaremos que isso aconteça e da mesma forma que conquistamos esse direito, iremos lutar para mantê-lo, seja no discurso, seja na mobilização acadêmica, seja na luta. O que tiver que ser feito, será feito. Nós não deixaremos o estudante perder esse direito. Estamos em total desacordo com esta proposta e faremos da mesma forma que conquistamos, com luta, para mantê-lo.”

Fonte: Midiamax

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